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Partida: 12/07/2005 - Retorno: 17/07/2005

Expedição realizada em duas etapas devido problemas de saude na família, primeira parte foi o norte da Argentina retornamos para despedirmos de uma pessoa muito especial, após seguimos nosso caminho para o deserto Atacama.

SÃO MIGUEL DO OESTE - POUSADAS

Data: 12/07/2005 09:00:00 - Kilometragem 425Km

Saímos de São Miguel do Oeste as 8h da manha, numa temperatura de 14ºC, com sol em direção a Pousadas na Argentina. Utilizaremos as BR-163 para ir até a divisa de Santa Catarina com Paraná, BR-373 até Dionísio Cerqueira, a ruta 17 até Eldorado, e a ruta 12 até Pousadas na Argentina.

Passamos pela aduana as 10h da manha sem problema algum, numa temperatura de 22ºC, num dia com muito sol. Estamos numa altitude de 543 metros acima do nível do mar. A Ruta 17 passa por aldeias, mata fechada, inclusive araucárias, ela é uma estrada relativamente muito boa, com sinalização visível, pouca poluição visual, (praticamente nenhuma), também tem ausência de lixo. Encontramos apenas um posto de combustível, em precárias condições.Em alguns trechos pode-se encontrar civilizações, mas com grande espaçamento entre uma casa e outra.

Eldorado uma cidade cercada pelo barro vermelho, mas com bastante infra-estrutura turística, possui hotel, estação de serviço, internet, hospital enfim tudo para o conforto do turista. Como apenas cruzamos a cidade não podemos dizer da qualidade destes equipamentos, e qual o tipo de entretenimento que existe. Mas, para quem estiver de passagem e necessitar pernoite, há pelo menos dois hotéis com boa aparência externa. Saímos de Eldorado ao meio dia e nosso almoço foi no carro, temos pressa queremos ir as missões para conhecer as ruinas do lado argentino.

Estávamos indo a San Ignácio, quando vimos algumas placas convidando para conhecer o lugar onde Ernesto Che Guevara morou dos 3 meses aos 4 anos, na cidade de Caraguatay, na província de Misiones. Decidimos conhecer, afinal tínhamos visto o filme Diário de um motociclista que contava a vida dele. Depois de rodar 5 km no barro vermelho, chegamos numa guarita e uma menina atendeu dizendo que era ali e que podiamos estacionar o carro no patio. neste havia várias obras que provavelmente serão ponto de apoio ao turista e venda de comida e souvenir.

A guia nos recebeu muito bem e convidou-nos para conhecer uma trilha, resolvemos participar da empreitada, pois necessitamos caminhar. A trilha é toda preparada em mata e por várias árvores catalogadas na metade da trilha encontra-se as ruínas da casa onde Chê morou, algumas fotos de quando ele era criança, em banner, e progeções de como era a casa e a mata. havia um mirante onde pode-se avistar o rio Paraná e do outro lado o Paraguai. A trilha tem uns 800 mts de subida e descida passando por vários pontos interessantes como cachoeira, mata fechada, o rio, toda cercada com bambu e em seu piso em alguns pedaços era feito de madeira evitando o desmoronamento. O preço do passeio ecológico com uma guia contando a história é 4 pesos por pessoa.

Agora era hora de apurar para vermos as Ruinas Jesuítas. A temperatura estava em 26ºC, quando chegamos as ruínas, com muito calor estacionamos o carro e logo veio um menino perguntar se queriamos que olhasse o carro, depois outro cobrando um peso para puder parar naquele local e quando chegamos na bilheteria vimos que o preço para nascidos na Argentina eram de 3 pesos, para nascidos na América Latina eram 9 pesos e para os outros países eram de 12 pesos. Acho isso uma antipatia total, o triplo e o quádruplo. Isso é explorar o turismo internacional, podia ser diferente mas não tanto.

As ruínas jesuítas da Argentina, comparando com as existentes no Rio Grande do Sul, é bem maior, com mais paredes em pé, mas a maneira como lá no Rio Grande do Sul apresenta é mais interessante, pois lá existe um teatro de som e luzes onde você sente o que foi o espaço mostrado, um produto turistico com todas as suas caracteristicas e aqui não, é apenas ruínas para se ver e mais nada. Pelo lado de fora há um monte de camelô vendendo souvenir, artesanato, evas etc.

A fome bateu, vontade de comer algo quente, paramos num restaurante em frente a bilheteria e pedimos um tostado que é nosso misto quente, por isso pagamos 4,5 pesos e com um sabor rançoso.

Chegamos a Posadas as 16:30 hs e logo atrás de um hotel para um banho, fomos no hotel Julio César e os recepcionistas informaram que estava lotado e nos encaminharam para o escritório de Turismo. Chegamos lá fomos muito mau atendido, não é bem um mau atendido e sim um atendimento com má vontade, depois de muita insistência o cara mandou irmos para um hotel próximo.

Chegamos no hotel de nome Colón, aquilo para os livros estava longe de ser um hotel, pousada ou qualquer outra coisa para dormir. Voltamos para o escritório de turismo, solicitamos outro e a má vontade continuou, mandaram para um hotel fora da cidade, fomos ver pois o preço era bom 47 pesos o casal. Chegamos lá era pior que o primeiro, o banheiro dava nojo só de olhar. Tinhamos desistido de hotel, quando o proprietário veio conversar com a gente informando que havia um hotel ali perto um pouco melhor do que o dele e nós devíamos ver. Aceitamos o conselho e seguimos em frente, realmente era um bom hotel, não vimos os quartos mas a aparecia era bem melhor do que aqueles que presenciamos, mas o preço era 100 pesos, muito para quem pretende fazer uma viagem econômica, e com pouco dinheiro.

O recepcionista nos indicou dois hotéis que ficavam ali por perto e que eram mais econômicos. Ao chegar no primeiro vimos seu aspecto não muito bom, mas quem atendia era um casal de jovens muito simpáticos e que percebíamos que estavam batalhando para tornar aquilo um dia um hotel. As paredes eram muito sujas mas a cama e seu enxoval era bom, o banheiro também dava a impressão de estar muito bem limpo, e o preço era 30 pesos o casal, apesar da sujeira das paredes o resto era limpo e ali ficamos. Fomos ao hiper mercado Libertad para comprar comida, pois no hotel não havia café da manha, aliais nem recepção, só existia mesmo a vontade do casal.

Após o super fomos para internet, falar com nossa companheira de viagem que ficou (não vale chorar heim), ficamos feliz, pois ela estava alegre e não triste como da outra vez que havíamos conversado. Que bom! Os meninos não estavam on-line, que pena estavamos com vontade de teclar com eles também. Só a Carol (sobrinha da Luciene), que estava, assim deu para saber noticias da família.

Não conseguimos colocar a pagina e as fotos no ar, o programa de FTP não rodou, não sei se tinha bloqueio. Vamos tentar de novo amanha, quando saímos dali, Walfredo não lembrava mais onde havia colocado o carro, em que quadra estava. Andamos algum tempo atrás do carro até localizar, ficamos com medo de que tivesse sido roubado e de ter passado pelo lugar deixado por ele e não estava mais. Mas felizmente foi só desatenção dele mesmo. Achamos o carro e fomos para o projeto de hotel dormir.

Descoberta do Dia

Hávia um casal de namorados de indios que um dia tiveram que se separar. o indio todos os dias dormia com a orelha enterrada na terra para poder escutar os passos de sua amada. Um dia ele morreu com a orelha enterrada na terra essa orelha criou raizes e brotou uma árvore, cujo seus frutos são orelhas.
 
Lenda contada pela guia do Parque Che 
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